Rendimentos mágicos? Não é de hoje que ouvimos histórias de algumas empresas que estão oferecendo rendimentos mensais fixos muito acima da realidade. Há muitas histórias, que vão desde investir em bois mágicos, moedas no exterior com ganhos excelentes e, nos últimos anos com mais frequência, investimentos com retornos garantidos em criptomoedas.
Os anúncios são tentadores para quem não tem a vivência do mercado financeiro — “Ganhos de 10% mensais, sem risco”.
E muita gente descuidada, com o objetivo de obter ganhos maiores que a poupança ou aplicações em renda fixa, foi atraída por promessas de ganhos nunca visto por esses mercadores do “…”.
Alguns descuidados perderam a poupança de uma vida, porque caíram no conto desses estelionatários. Achando que dinheiro fácil vem do céu, o que poderia ser uma alegria para esses “investidores”, na verdade, virou um tremendo pesadelo.
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Rendimentos mágicos: Mas como funcionam essas pirâmides financeiras?
Uma empresa, sem autorização da CVM, começa a oferecer investimentos com rendimentos mensais garantidos, através das redes sociais ou do famoso boca a boca. Essas aplicações são feitas, supostamente, no mercado de câmbio no exterior ou em criptomoedas que ninguém nunca ouviu falar. No início é um “céu de brigadeiro”: o dinheiro investido cresce e saques com os ganhos prometidos são permitidos.
Rendimentos mágicos: O “investidor” se anima e coloca mais dinheiro, mas, dessa vez, aumenta a boleta. De repente, os ganhos mensais prometidos começam a minguar e os atrasos na autorização dos saques começam a acontecer.
Em seguida, a empresa já não autoriza nenhum pagamento, alegando problemas operacionais. É nesse momento que começa a via sacra do “investidor” tentando recuperar seu investimento. A empresa não responde mais e-mails, não atende mais o telefone e mudou de endereço, mas ninguém sabe para onde ela foi.
Depois de um tempo, você ouve na mídia que o suposto financista que representava a empresa fugiu para algum lugar desconhecido ou foi preso, e o dinheiro dos ludibriados “investidores” sumiu também. São histórias tristes, mas que continuam se repetindo.
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Não tem ganho fácil, não tem solução mágica!
Se alguém lhe prometer rendimentos elevados, fora da realidade, desconfie e investigue. Quando for investir, procure instituições sólidas, conhecidas e aprovadas pelos órgãos reguladores. Tenha assessoria para escolher a melhor carteira de investimento, que esteja em linha com o seu perfil de risco. Uma carteira diversificada em vários ativos não promete ganhos mágicos, mas pode garantir bons retornos no médio e no longo prazo.
Rendimentos mágicos: Então qual é a alternativa?
A melhor alternativa é sempre ter um assessor de investimentos que vai orientar o investidor a escolher uma carteira de ações com segurança e bem diversificada. A escolha da carteira levará em conta o perfil do investidor – é muito importante o investidor conhecer seu perfil de risco, para saber até onde o investidor suporta as oscilações do mercado. Levará em conta também os objetivos do investidor – o investimento é para aquisição de algum bem alguns anos à frente? Ou tem como meta a aposentadoria. Com essas informações o assessor terá a capacidade de propor um investimento de acordo com o perfil e objetivos do investidor.
Saiba também: Quando Optar Por Investimento A Longo Prazo?
Para isso, contar com uma assessoria de investimentos pode ser uma ótima alternativa, principalmente se deseja começar a investir do zero. Por meio deste trabalho, você garante que será guiado para as melhores opções de acordo com seu perfil e objetivos.
Mas, para saber se você realmente precisa de um assessor de investimentos, leia o nosso artigo sobre o assunto e saiba mais sobre o tema!
Disclaimer Suitaibility
Este material não tem relação com objetivos específicos de investimentos, situação financeira ou necessidade particular de qualquer destinatário específico, não devendo servir como única fonte de informações no processo decisório do investidor que, antes de decidir, deverá realizar, preferencialmente com a ajuda de um profissional devidamente qualificado, uma avaliação minuciosa do produto e respectivos riscos face a seus objetivos pessoais e à sua tolerância a risco (Suitability).
Por Mario Tomadon